21 fevereiro, 2011

Diabetes - Uma epidemia mundial

Diabetes é uma doença crônica, de etiologia diversa, caracterizada pelo aumento da glicemia.
Atualmente é um dos mais sérios problemas de saúde pública, tanto em termos de pessoas afetadas, incapacitações e mortalidade prematura.
No Brasil, estima-se que uma pessoa a cada aproximadamente 2 minutos torna-se diabética e que em 2025 serão em torno de 300 milhões o número de diabéticos no mundo. Esse aumento deve-se a maior longevidade das pessoas, ao aumento do consumo de gorduras saturadas, ao sedentarismo e ao aumento da obesidade.
Existem diversos tipos de Diabetes, sendo os mais comuns o Diabetes tipo I e o tipo II. O primeiro acomete principalmente crianças e jovens e o tratamento é feito basicamente com insulina. O Diabetes tipo II manifesta-se principalmente em pessoas adultas, acima do peso e com história familiar de Diabetes. Os principais sintomas são: perda de peso, aumento da fome, da sede e da freqüência urinária, mas pode ser assintomática ou apresentar-se com manifestações discretas, tornando o diagnóstico tardio com um atraso estimado em pelo menos quatro a sete anos, fato que aumenta o risco de aparecimento de complicações. O tratamento do diabetes tipo 2 inicialmente é feito com mudanças no estilo de vida associada ao uso de medicações, porém 50% dos pacientes diabéticos tipo 2 necessitarão de insulina em aproximadamente 10 anos.
O diagnóstico de diabetes mellitus é feito quando a glicemia de jejum estiver maior ou igual a 126 mg/dl em dois ou mais exames ou quando a glicemia estiver maior ou igual a 200 mg/dl a qualquer hora do dia.
Diabéticos apresentam uma mortalidade duas a três vezes maiores que a população não diabética. Isso se deve principalmente as complicações que ocorrem com o decorrer da doença, secundário a um diagnóstico tardio e o mau controle da glicemia
Diante disso, o melhor tratamento para o diabetes continua sendo a prevenção e o diagnóstico precoce. E uma vez feito o diagnóstico, um acompanhamento médico é fundamental para evitar tais complicações.

Dra Monica Palmanhani

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