25 julho, 2012

Gastrite: saiba como controlar esse mal.

Olá pessoal, 

A gastrite é uma inflamação na parede do estômago. O sintoma mais comum é a indigestão com ou sem sangramento no tubo digestivo. Pode-se manifestar náuseas, vômitos, dor, mal estar, falta de apetite e dor de cabeça. As crises muito freqüentes seguem a ingestão de alimentos específicos, aos quais o indivíduo é sensível ao ato de comer rapidamente, ou comer quando se está cansado, ou emocionalmente descontrolado. Pode também resultar do uso exagerado do álcool, fumo e alimentos muito condimentados.

Contra- Indicados

§  Alimentos gordurosos, embutidos e frituras;
§  Carne Processadas: Presunto, mortadela, copa, lombo, salsicha, linguiça, salame;
§  Peixes processados e salgados: sardinha, aliche
§  Alguns queijos: parmesão, roquefort, camenbert, provolone, queijo cremoso.
§  Temperos industrializados: caldo de carne, maionese, molho tártaro, extrato ou molho de tomate, molho de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada.
§  Salgadinhos industrializados: Chips, amendoim, nozes salgadas.
§  Margarina ou manteiga;
§  Leite não é indicado sua ingestão isolado. Preferir seus derivados, como queijos branco ou magros.
§  Alimentos gordurosos, produtos derivados de tomate, chá de hortelã e álcool,
§  Alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate;
§  Grãos em geral: feijão, ervilha, lentilha, milho;
§  Chá preto, chá mate, refrigerantes, condimentos (mostarda, pimenta do reino, noz moscada, páprica, cravo da índia, vinagre, molho de pimenta);
§  Alimentos muito quentes;
§  Alimentos ácidos: laranja, maracujá, abacaxi, morango (de acordo com sua sensibilidade), sucos concentrados, bebidas alcoólicas

Permitidos

§  Alimentos preparados em casa, cozidos e de fácil mastigação e digestão;
§  Frutas verduras e legumes;
§  Alimentos com pouca gordura: carnes magras (peito de frango, peixe, carne bovina s/ capa de gordura);
  • Preferir alimentos assados, cozidos ou grelhados.
    Use leite fermentado (Yakult), desnatado, iogurte, ricota e requeijão light;
  • Usar os seguintes alimentos: salmão, cavala, atum, sardinha, anchova, azeite de oliva extra-virgem, pois são ricos em ômega 3, atuando como antiinflamatório;
Recomendações

  • Alimentar em horários regulares, fazendo em torno de 5 a 6 refeições ao dia;
  • Mastigar bem os alimentos, comendo devagar para facilitar a digestão;
  • Ingerir em torno de 2 litros de água por dia, mas evite tomar líquido antes, durante ou logo após as grandes refeições. Beba líquidos 30 minutos antes ou 1 hora depois.
  • Ingerir alimentos a temperatura ambiente, nem muito quente, nem muito frio.
  • Beba suco de couve (3 folhas para 1 copo de 200ml) por 3 semanas, é antiinflamatório.
  • Procure elevar a posição do leito ao se deitar, colocando a cabeça mais alta que os pés;
  • Use chás de camomila, espinheira-santa, chá-digestivo, erva-doce, erva-cidreira, melissa. Use por 1 semana, alternando-os.


Por Michelle Ferreira De Simone 
Nutricionista especialista em Nutrição Esportiva CRN-19020 


19 julho, 2012

Alternativas saudáveis para substituir o açúcar


Olá Pessoal, 
 No mercardo existem diversas opções para quem quer tirar de vez o açúcar branco da mesa. Mas qual será a melhor opção para você? Bom, isso vai depender muito do seu estilo de vida...mas vamos algumas dicas que podem ajudar na hora da escolha.

Açúcar refinado, mascavo, orgânico ou mel ?
O açúcar refinado é pobre em nutrientes, o que chamamos de calorias vazias. Por isso outras alternativas são mais interessantes.
O açúcar mascavo e o orgânico são alternativas mais saudáveis porque preservam vitaminas, minerais e proteínas. 
O mel possui propriedades antibacteriana, expectorante e é rico em minerais, vitaminas e proteínas.
Porém em relação à quantidade de açúcar presente, não existe diferença entre mel, açúcar refinado, mascavo ou orgânico. Todos têm praticamente as mesmas calorias e em excesso podem provocar problemas da mesma forma. A vantagem entre um e outro realmente é o teor de nutrientes.

Adoçante artificial ou natural?
Quando falamos em adoçantes, o ideal é evitar o consumo de adoçantes artificiais como aspartame, acessulfame e sacarina e dar preferência aos adoçantes naturais como a sucralose, um derivado da cana de açúcar e a Stevia, derivada da planta stevia. A desvantagem do Stevia, é que deixa um gosto residual amargo na boca, por isso algumas pessoas tem uma certa restrição à ele. 
O açúcar light também é uma boa alternativa pois adoça em torno de 4x  mais que o açúcar comum e é feito metade com açúcar, metade com adoçante artificial. 

Novidades no mercado...
Não tão conhecido ainda, o agave é um alimento orgânico extraído de uma planta mexicana, com o poder adoçante 3x maior que o açúcar e de baixo índice glicêmico. Excelente fonte de vitaminas e minerais como cálcio, ferro, potássio e magnésio. Diferentemente do açúcar refinado, ele é absorvido mais lentamente pelo nosso organismo, o que mantém a glicose mais estável, não precisando de grandes quantidades de insulina para absorvê-la. A insulina é o hormônio que está relacionada com o acúmulo de gordura corporal, sendo assim, o agave contribui para uma manutenção de peso. Você encontra o Agave facilmente em lojas de produtos naturais. 

O FOS - fruto-oligossacarídeos – é um tipo de açúcar que nós humanos não conseguimos absorver. Isso porque suas moléculas são muito grandes, e ele é apenas absorvido pelos micro-organismos intestinais, tendo um papel importante de alimento probiótico. O FOS serve de alimento para esses micro-organismos “do bem”, que ajudam na prevenção de doenças como câncer, diabetes, entre outros.
Como também não conseguimos metabolizá-los em nossa boca, o risco do desenvolvimento de cáries passa bem longe. 
Fica a dica!

Por Dra. Michelle Ferreira De Simone
Nutricionista especialista em Nutrição Esportiva

02 julho, 2012

Cuidado com dietas radicais!


Olá pessoal,

Todo mundo sabe que dietas muito radicais, definitivamente não são a melhor forma de emagrecimento. Eliminar do cardápio tudo que você gosta, e não ter "um" prazer no dia, não é a coisa mais inteligente.

O planejamento nutricional, com quantidades estipuladas, evita o que chamamos de “negligência na quantidade”, ou seja, aquela repetida despercebida no prato, exagerada na porção do prato favorito, aroubada no biscoito do colega de trabalho, enfim... todos os itens que ingerimos e não percebemos.

O controle com o registro no diário alimentar pode ser muito útil para uma auto-avaliação!No final de cada dia, escreva tudo que você comeu e avalie depois. É importantíssima essa fase de anotação para uma visão real do que acontece em termos de comportamento, ou seja, porção, beliscos, calorias e qualidade de alimentos consumidos.

Dizer não a certos alimentos também pode ser útil, mas não é o critério mais importante. Mais do que dizer não, é dizer sim às massas, tortas, em quantidades moderadas e em menor freqüência que os alimentos mais saudáveis.

Estratégias culinárias que tornem estas massas, tortas, etc... mais lights e saudáveis também podem ser uma opção para diminuir a quantidade de gordura e açúcar da dieta. Trocar alimentos muito industrializados e refinados por alimentos “in natura” , como frutas, vegetais, grãos e cereais integrais, é uma forma de aumentar a qualidade da sua dieta, oferecendo mais vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos, que podem ainda auxiliar na prevenção de doenças crônicas, além de aumentar sua qualidade de vida.


Tente não se deseperar e fazer dietas muito radicais, pois a longo prazo não funcionam! Começe com a simples troca de alimentos fritos, empanados e gordurosos por alimentos grelhados, assados e cozidos. Substitua também leites e iogurtes pelas versões light e desnatado, o açúcar pelo adoçante, o refri normal pelo light/zero, e queijos gordurosos pelos mais magros como ricota e cottage. Diminua a frequência dos doces...se você come doce todos os dias, passe a comer 3 x na semana; se come 3x na semana, passe a comer somente 1 vez! Essas simples trocas já vão exercer um efeito muito positivo no emagrecimento.

Por Dra. Michelle Ferreira De Simone
nutricionista especialista em Nutrição Esportiva CRN-19020